São Miguel dos Milagres com Crianças

Viagem em Jan/2017
Escrito em Jan/2017
Idades das crianças: 6a (x2) e 2a

Após 11 dias em São Miguel, uma das melhores definições que encontramos para a viagem é DESACELERAÇÃO. As pousadas e restaurantes são, em geral, pequenos, e não se vê nenhuma multidão na região (pelo menos, por enquanto). É um lugar para se curtir o dia, as praias são maravilhosas, na maré baixa, a água fica bem distante da praia, formam-se várias pequenas piscinas naturais e sempre tem uma brisa gostosa que ajuda a espantar o calor. Na verdade, nem dá para sentir calor apesar do sol.

É um estilo de viagem bem tranquila, sem recreadores e com muito contato com a natureza. As crianças se divertiram vendo peixinhos, moluscos e ouriços, adoravam caminhar pelas piscinas naturais, ir até a foz do rio Tatuamunha para encontrar os animais, fazer buracos e castelos na areia, dar banana aos inúmeros miquinhos que ficavam pelas árvores do hotel, ver os caranguejos no mangue do rio, se deliciar com a deliciosa água de coco do Nordeste na praia, balançar nas redes, terminar o dia na piscina, fazendo novos amiguinhos, e conhecer os restaurantes.

A distância entre as praias da região, começando pela praia do Marceneiro ao sul e indo até a praia do Patacho ao norte, já no município de Porto das Pedras, não totaliza mais do que 20 minutos de carro pela rua principal que atravessa os municípios (a estrada AL-101, principal acesso à região).

Várias pousadas não aceitam ou tem alguma restrição ao número total de crianças hospedadas, o que vai acontecer também com alguns restaurantes. Por isso, optamos por um hotel sem esta limitação, para que eles pudessem encontrar outras crianças, ter mais liberdade e não incomodarmos quem não quer se hospedar com pequenos. Em relação às piscinas naturais, as principais estão na frente da praia de Porto da Rua, de onde saem as jangadas para os passeios. Não tem a concentração de peixes em uma mesma piscina que se encontra em Maragogi ou Porto de Galinhas, mas isso não diminui a beleza dos passeios. Nosso guia ao projeto do peixe boi, o Waldemir, nos falou que as piscinas na frente da Praia do Patacho são as com maior quantidade de peixes, mas não fomos lá pessoalmente conferir.

Importante levar camisas com proteção solar, protetor solar, bonés, bóias para as crianças ficarem nas piscinas naturais boiando (eles adoraram ficar naquelas redondas), snorkel ou até mesmo óculos de piscina para ver os peixinhos caso não queira alugar quando fizer os passeios (custava R$ 10,00) e brinquedos de praia, como baldinho, pá e regador para fazer muitos castelos, buracos, bolos e catar conchinhas.

Quando chegar, vale se informar sobre as marés, uma vez que os passeios são próximos aos horários da maré baixa, quando se formam as piscinas naturais e as praias ficam bem agradáveis, principalmente para as crianças. Além disso, vale reservar a visita ao projeto do peixe boi e a alguns restaurantes.

Como chegar – estrada de Maceió para São Miguel dos Milagres


- São duas opções de voo: Maceió (entre 1:30 e 1:40 de carro) e Recife (cerca de 3:20, mas achamos que só vale a pena se sua viagem incluir uma parada em Porto de Galinhas primeiro).

- Nossa opção foi via Maceió, já que íamos direto para São Miguel.

- Vale a pena alugar um carro, uma vez que a viagem é relativamente curta a partir do aeroporto e, já em São Miguel, o carro nos deu muita liberdade para os passeios até as praias e restaurantes, com flexibilidade de horário para chegarmos ou sairmos, o que conta bons pontos para quem tem crianças.

- Saindo do aeroporto, pegamos a BR-101, a estrada está em obras para duplicação, mas por enquanto ainda é mão dupla. Depois, a AL-430, que recebeu asfalto não tem muito tempo, não tem buracos, mas não tinha sinalização, nenhuma pintura ou olho de gato. Depois da Usina de Santo Antonio, pegamos a AL-101, esse trecho já tinha pintura no chão e sinalização. O ideal é fazer o trajeto durante o dia, a maior parte do caminho não tem acostamento ou estrutura para paradas na estrada.

- O hotel onde ficamos era praticamente no meio das praias, ficando a cerca de 10 ou 15 min de distância de carro de qualquer um dos lados, até a Praia do Marceneiro ao sul e até a Praia do Patacho ao norte.


Fonte: Guia 4Rodas, adaptado por passeioseviagenscomfilhos.blogspot.com 




Onde ficamos - Angá Hotel


- Além de aceitar, não tem restrição do número de crianças hospedadas. Ótimo por ter outras crianças para que possam brincar juntos e hóspedes mais receptivos ao “barulho” delas brincando.

- Hotel grande, mas sem luxo, cerca de 60 quartos, bom espaço, bem horizontal, gramados amplos, micos nas árvores, piscina infantil e adulto com serviço de bar, mangue do rio com muitos caranguejos, redes, um pequeno parquinho de madeira. As crianças sempre queriam dar banana aos micos e parar para ver os caranguejos no mangue no caminho para o restaurante.

Vista da piscina


Miquinhos no hotel

- Na praia, praticamente privativa, só existem algumas casas mais distantes do lado direito e vegetação do lado esquerdo, tem estrutura com barracas, espreguiçadeiras e serviço de bar.

- Faixa de areia é muito boa, na maré baixa formam-se algumas pequenas piscinas naturais, dá para ver alguns peixes e moluscos e caminhar bastante para dentro do mar.

Praia em frente ao Angá
Angá Hotel visto do mar

- Andando 10 minutos para esquerda, pela areia, tem a foz do Rio Tatuamunha. Com a maré baixa, é possível passar por várias piscinas naturais e bancos de areia no caminho. Nas margens do rio é fácil encontrar caranguejos e moluscos. As crianças amaram!



Caminhando para o Rio Tatuamunha

- Tanto os quartos quanto os bangalôs possuem varandas com rede. Os bangalôs são muito bons para família, com duas suítes e uma salinha com TV. Ficamos no chalé 52, próximo à piscina, ao restaurante e a praia, de frente para o laguinho, com muita privacidade.

- Os quartos tem a varanda virada para a piscina e circulação de hóspedes, com térreo e segundo andar. Bangalôs ficam em outra área, e tem mais privacidade, virados para o laguinho, por lá só circulam as pessoas que estão a caminho do seu próprio bangalô.

- Ponto negativo - morcegos no forro do teto faziam barulho à noite, pode incomodar pessoas que tem sono leve.


Bangalôs


Vista do nosso bangalô

- Restaurante de frente para a praia, serve almoço e jantar à la carte. Alguns dias tem buffet, mas não é certo, normalmente domingo e terça, quando o hotel recebe pessoas para day use. No buffet, a comida é simples, mas tem boas opções para as crianças, como arroz, feijão, sopa, legumes, purê, macarrão, carne, frango, peixe... Os pequenos só pagam a partir de 7 anos. Era R$ 50 para adultos hospedados (R$ 65 para adultos do day use). As opções do à la carte também eram simples, mas gostosinhas, com destaque para o arroz de camarão. Para os pequenos, tem canja, sopas e cardápio infantil. Nesse caso, só sentimos falta do feijão. É uma opção, mas não dá para comer todo dia, ainda mais tendo boas alternativas de outros restaurantes próximos.

Vista do restaurante do hotel

- O hotel também tem serviço de uma agência de turismo para passeios às piscinas naturais e pelas praias da região (de carro ou de bugre), tudo pago à parte, mas os pagamentos podem ser feitos no checkout.

Onde Ficar – Planejamento e outras opções que cotamos


- Para o planejamento da viagem, encontramos boas informações no site Viaje na Viagem e no Trip Advisor (www.tripadvisor.com), e fizemos cotações de preço em outros hotéis também.

- Pousadas que não conseguimos vaga por restrição na quantidade de crianças hospedadas no período: Pousada do Toque e Pousada da Amendoeira.

-  Na Riacho dos Milagres, não havia disponibilidade.

- Pousada Borapirá: tinha disponibilidade e ficamos na dúvida entre ela e o Angá, mas também seria uma boa opção.

Peixe Boi


- Precisa agendar devido à limitação de pessoas por dia, os passeios acontecem a partir de 10h até o início da tarde. É bom reservar logo que chegar, na alta temporada são necessários dois ou três dias de antecedência para conseguir vaga.

- No dia do passeio, paramos o carro na Associação do Peixe Boi na rua principal, nos cadastramos e pagamos o passeio. Depois, seguimos de carro os guias de moto até o local da saída do passeio de jangada.

- Valdemir foi nosso guia e explicou que é bom fazer esse passeio na maré baixa por ser mais fácil de achar o peixe boi no seu habitat natural. Porém, no primeiro horário, os guias ainda precisam encontrar os animais, nos seguintes, é possível que já saibam onde achar os que estão na natureza.

- Sempre tem os que estão em readaptação e podem ser vistos no espaço que fica dentro do rio mesmo. Só conseguimos ver esses, mas foi suficiente para as crianças, adoraram.

- Pode tomar um banho de rio no final do passeio.

Praia do Riacho


- Tem um receptivo na praia, a Pousada Recanto dos Milagres. Indo pela estrada principal, é só entrar na rua com placa na entrada indicando Camping.

- O receptivo é na beira da praia, oferece mesas, guarda-sol, bebidas e petiscos. Você pode pedir a comida, mas o almoço é servido somente na pousada, cerca de 100m para dentro.

- Ao chegar ao restaurante, é só pedir para liberar os pratos, o controle é feito pelo número da ficha que recebemos na chegada. A comida era saborosa, comemos uma carne de sol com queijo coalho, o ambiente é simples, com mesas de plástico e redes nas laterais. Achamos bem quente, não havia nenhum vento para refrescar, como é habitual na região. Único lugar em que sentimos calor na viagem. Depois do almoço, voltamos para a praia e ficamos lá até o final da tarde (eles fecham às 16h). As crianças maiores brincaram na água e na areia com baldinhos e pás, enquanto o menor dormia debaixo do guarda-sol.


Praia do Riacho


- Para quem gosta de caminhadas, é possível ir andando pela areia da Praia do Riacho até a praia de Porto da Rua. A aventura dura cerca de 1:30 hora, passa pela Praia do Toque, que só tem acesso pela areia através das outras praias ou por dentro das pousadas, mas não a pé pela rua e nem de carro. É importante fazer a caminhada com a maré baixa. Quando a maré sobe, há trechos que ficam sem faixa de areia, como em frente à Pousada do Toque. Depois da Praia do Toque são apenas 10 min até a praia de Porto da Rua pela areia.


- Uma das crianças quis fazer essa “aventura” e amou, demoramos umas 2 horas porque paramos para brincar na areia, desenhar com gravetos que encontrávamos no caminho e entrar no mar para descansar. No final, paramos para comer no Restaurante Grand Lau, na praia de Porto da Rua, e encontramos o resto da família.

Praia do Marceneiro


- Não tem infraestrutura de restaurantes ou receptivos, optamos por ir após o almoço para conhecer e brincar um pouco numa praia diferente, mas já com todos alimentados.

- A praia é bonita, chegamos num horário em que o Sol não estava tão forte, e as crianças tinham bastante espaço para correr e fazer buracos e castelos na areia.



Onde Comer


Restaurante Grande Lau


- Durante o dia tem estrutura de praia, fomos à noite duas vezes. Não precisa reservar.

- É de um ex-chefe do restaurante da Pousada do Toque, os cardápios são muito parecidos, mas o preço é bem menor. Tem até a mesma sobremesa, a Delícia do Chefe, deliciosa mousse de chocolate com sorvete de creme e calda de frutas vermelhas, e também a cocada de forno com sorvete, característica da região e presença frequente em vários restaurantes.

- A comida é muito bem feita e temperada. No prato infantil, tem arroz, feijão, frango já picadinho, com batata frita ou um purê de batata bem gostoso.

- Comemos lagosta grelhada com purê de abobora, camarão acebolado e macaxeira frita (que é coberta com um pouco de queijo parmesão). Tudo muito saboroso.


Restaurante da Pousada do Toque


- Precisa reservar na alta temporada, conseguimos uma vaga para almoçar, o que não dá o direito de usar a estrutura da praia. Não se trata de um receptivo.

- A pousada tem restrição quanto ao número de crianças hospedadas.

- Recepção bem agradável, garçons simpáticos, atenciosos, ambiente intimista e luxuoso. Eles chamam pelo nome, não pelo número da mesa. O lugar como um todo é bem charmoso, estrutura legal, espreguiçadeiras de frente para o mar e um balancinho redondo na beira da praia, onde as crianças adoraram ficar enquanto esperavam os pratos.

- Dos restaurantes da região foi o mais caro, mas a comida é gostosa. Pedimos uma panela de ferro para dois que vem com peixe e camarão sobre camadas de batatas e tomates. Tem pratos similares aos do restaurante Grande Lau. As crianças comeram macarrão e picadinho de frango no mesmo estilo do feito nesse restaurante, tinha nas sobremesas a Delícia do Chefe (a do Grande Lau era ainda melhor).

Restaurante No Quintal


- É uma delicia, escolhemos como o melhor restaurante da região, mas não deu tempo de ir novamente.

- Fica na Praia do Toque, mas não é na beira da praia. A indicação é seguir a mesma entrada da Casa Acayu e da Pousada Amendoeira.

- Muito charmoso, tem hortas onde você pode ver os temperos que serão usados sendo colhidos na hora, o lugar é muito fofo, um restaurante butique, com ótimo serviço, decoração rústica. Nos sentimos no quintal de uma casa. As crianças ficaram vendo a pequena horta enquanto esperavam os pratos.

- Pratos deliciosos, um pouco mais caros do que a média, mas vale a pena. Tivemos uma recepção carinhosa pela própria dona. Os donos vieram de SP e decidiram abrir esse restaurante.

- Não precisa reservar para almoço, mas tem que ter atenção aos horários. A cozinha funciona de 12h às 15h e, como os outros restaurantes da região, são poucas mesas. Se não quiser esperar, é recomendável chegar entre 12h e 13h. Demos sorte, chegamos 14:30h mas tinha uma mesa saindo bem na hora.

- Para jantar, precisa reservar (a partir das 19h) e, pelo menos na alta temporada, com antecedência. Fecha depois do almoço de domingo e só abre na terça.

- Tudo o que pedimos estava excelente! Entrada: pastel de siri, com massa crocante e recheio cremoso. Partos principais: baião de dois, carne de sol com queijo coalho, peixe com farofa banana da terra e penne com tomate cereja e muzzarela de búfala (os dois últimos foram das crianças, amaram e ficaram de olho na carne de sol também). Sobremesas: brigadeiro de colher sensacional (para quem é chocólatra), bolinho de goiabada com recheio quente (estilo petit gateau) com sorvete tapioca.


No Quintal - Peixe com banana da terra


No Quintal - Penne com tomate e muzzarela de búfala

- Um dos poucos restaurantes que não aceita cartão de crédito, só débito ou dinheiro.

Restaurante Raizeiro


- Fica na rua principal, entre a praia do Riacho e a do Marceneiro, tem um estacionamento quase em frente para os clientes, um pouco antes do restaurante, do lado esquerdo. Precisa reservar, só abre para o jantar, a partir das 19h.

- Tem um clima bem gostoso, é muito bem decorado, e charmoso.

- Comida também gostosa, mas perde para o No Quintal.

- Comemos um sensacional camarão com coco e chutney de manga de entrada. No cardápio, não tem prato infantil, mas, quando pedimos nossos pratos, o chefe veio falar que também faziam um filé com macarrão na manteiga ou com molho de creme de leite para as crianças. Cobram por esse prato o preço de uma entrada.


Raizeiro - Camarão de entrada


Raizeiro - macarrão com carninha

- Os pratos foram o peixe com banana da terra e farofa (uma das crianças adora banana e escolheu esse), lagosta (não estava tão boa quanto a que comemos no Grand Lau, estava um pouco dura) com arroz de coco e camarão com purê de abóbora e shitake (gostamos bastante).

Raizeiro - Camarão com purê de abóbora


Raizeiro - Lagosta


Raizeiro - Peixe com banana da terra

Eco Resto Pizzaria


- É bem simples, fica na praia de porto da rua, em frente ao Grande Lau, e não precisa reservar.

- A pizza é fininha, as crianças gostaram (nós não gostamos muito).

- Pedimos um bobó de camarão gostoso, com muitos camarões bem grandes.

Buda Bistrô


- Fica na rua principal. O bistrô é literalmente a sala da casa do chefe, possui somente 4 ou 5 mesas, dependendo da quantidade de pessoas por mesa. Por causa do tamanho, é bom reservar, mas conseguimos vaga para jantar no mesmo dia e ligamos já no final da tarde.

- A recepção do nosso hotel tinha o cardápio do Buda Bistrô para escolhermos com antecedência e reduzir o tempo de espera, já que os pratos são preparados pelo chefe na hora. Mas mesmo assim não foi muito rápido, seguiu a média da região.

- Comida gostosa e bem caseira. Pedimos peixe com gergelim e camarão com catupiry. As crianças comeram macarrão com carne moída, era bem farto, um prato que poderia facilmente ser dividido por duas crianças que comem bem.

Amor Restaurante


- É dos mesmos donos do restaurante Beijupirá, e amamos o de Porto de Galinhas.

- É preciso reservar se for antes da 21h, após esse horário, é por ordem de chegada. Como achamos essa opção tarde para as crianças, preferimos fazer a reserva para 19:30h.
- Fica na altura da praia da Laje e tem várias placas ao longo da estrada indicando o caminho.

- Decoração charmosa.

- Comida gostosa! Experimentamos o queijo coalho derretido com torradinhas de entrada e, de prato principal, massas com molho de creme de leite e com molho de tomate, acompanhadas de carne, e a fonduta de camarão.

Praia de Carneiros


- A Praia de Carneiros vale um post específico, mas como dá pra fazer um bate e volta a partir de São Miguel, ela aparece por aqui.

- Fica em Pernambuco, praticamente na fronteira com Alagoas.

- São duas horas de viagem de carro, pegando a balsa. Economiza um bom trecho, porque não precisa contornar o rio para pegar a ponte. O Google Maps indica o caminho contornando o rio pela ponte. A balsa custa R$ 15 por veículo, e a travessia de Porto das Pedras para Japaratinga leva menos de 10min.

- Não pegamos fila nos horários que passamos, ida por volta de 8h e volta perto de 21h.

- Ficamos no Restaurante Beijupirá, eles cobram R$ 50 para o estacionamento, mas o valor é abatido do seu consumo no restaurante. Funciona como um receptivo, com barracas e espreguiçadeiras na frente da praia, e serve petiscos e bebidas - destaque para a batida de coco.

- Estilo super charmoso, como o do restaurante de Porto de Galinhas, e comida deliciosa!

- O almoço demorou bastante e é servido nas mesas do restaurante, não mais do que uns 10 metros para dentro.

- Experimentamos camarão gratinado com torradas, arroz de coco, camarão com molho de maracujá (é prato da Boa Lembrança de 2017) e o prato infantil com peixe, arroz, feijão e batata sorriso ou legumes.


Beijupirá - Camarão com maracujá


Beijupirá - Camarão gratinado

- O bar da praia fecha às 16h, e o restaurante, às 17h, mas reabre para o jantar às 19h e aceita reservas.

- Andamos para a piscina natural, com chinelos de dedo, já que fizemos um caminho mais aventureiro, passando pelas pequenas piscininhas que se formavam nos corais. As crianças adoraram ver peixinhos, moluscos e até os ouriços nos corais. Cuidado para não pisar nos ouriços! Também dá para ir pela areia e entrar na água quase na frente da piscina, perto do local onde param os barcos dos passeios. Deixamos os chinelos nas pedras na “borda” da piscina.

- Alugamos snorkel. E é bom levar algum dinheiro para isso, saiu R$ 10 por snorkel e inclui um saquinho com comida para atrair os peixes, vimos vários deles e as crianças adoraram.

- Também levamos as boias para as crianças ficarem na piscina nas partes em que não tinham altura.


Piscina Natural na Praia de Carneiros

- Depois que a maré subiu um pouco, formou-se uma piscina bem gostosa, com água na altura da canela, bem em frente ao restaurante Beijupirá. Uma delícia!

Praia de Carneiro com a maré enchendo

- No final do dia, fizemos um passeio pela areia, já com a maré cheia, com a água na canela e as crianças adoraram a aventura!


Piscinas Naturais em Maragogi


- Maragogi fica à uma hora de carro, utilizando a balsa de Porto das Pedras.

- Estávamos tranquilos porque os passeios são feitos em barcos grandes, para 50 ou 70 pessoas, e deixamos para ligar para os receptivos no dia. Todos lotados, ou seja, é melhor reservar com antecedência na alta temporada, pois é bem cheio. As piscinas naturais ficam fechadas alguns dias para preservar os corais.

- Na beira da estrada, encontramos alguns guias uniformizados que oferecem passeios, foi nossa única opção. Contratamos o passeio de lancha, e acabamos na piscina de Ponta do Mangue, não uma das 4 principais de Maragogi, mas também tem muitos peixes, mergulho com cilindro e barcos que servem queijo coalho lá na piscina.
Na volta, pegaríamos a balsa por volta de 13h, mas a fila estava bem grande. Optamos por almoçar em Japaratinga para esperar a fila reduzir (é o município logo depois da balsa e antes de Maragogi).


Praia de Japaratinga vista da estrada

Após uma rápida pesquisa no Trip Advisor escolhemos o Restaurante Bica’s.

Restaurante Bica’s em Japaratinga


- O lugar é simples, fica na beira da praia. A comida também é simples, mas bem farta e gostosa, e o serviço rápido e super atencioso. No horário que fomos já não estava muito cheio (a maré estava alta).

- As crianças adoraram o aquário de caranguejos e foi a grande atração até o prato ficar pronto, sentamos bem próximo a ele.

- Experimentamos o filé de frango com arroz, feijão e fritas (mais do que suficiente para as três crianças), caranguejo, que era selecionado na hora, e camarão ao molho de coco que serve muito bem dois adultos.

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